terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nunca
Nunca deveríamos odiar-nos, já que há tão pouco tempo para amar-nos.
Nunca deveríamos apedrejar-nos, quando todos os telhados humanos são de vidro, frágeis como a flor, como as crianças de colo, como filhotes implume.
Nunca deveríamos esquecer-nos, quando somos todos tão devedores uns dos outros.
Nunca deveríamos dizer não, quando almas feridas batem à nossa porta, a última, talvez, entreaberta à esperança.
Nunca deveríamos lastimar, quando a ingratidão é a recompensa amarga de nossa bondade e serviço.
Nunca deveríamos ver os acontecimentos da vida só pelo lado pessimista, pelo lado derrotista.
Nunca deveríamos desanimar, julgando insolúvel qualquer problema.
Nunca afirmar, que ninguém é insubistituível, que seu vazio jamais será preenchido.
Nunca perder a fé e a confiança "Naquele que tudo pode" e que, sem a sua graça, sua força, sua coragem, seu apoio, nada se pode fazer.

Nessa expressiva quadra de Mário Quintana se encerra uma grande verdade:
"Nunca deves dizer SEMPRE
Nem nunca dizer JAMAIS...
Por que palavras tão grandes em simples lábios mortais?"

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