Ho Chi Minh City,12 Março(SIR) – Abortar em troca de dinheiro e de assistência sanitária gratuita: estes os paradoxos de uma nefasta campanha de planejamento familiar iniciada em Ho Chi Minh City, no sul do Vietnã, que leva mulheres pobres a renunciar ao próprio filho em troca de 50 US$ e de um cartão sanitário gratuito durante dois anos. A Campanha, iniciada pelo Comitê do Povo local, se encaixa na política familiar das autoridades, que através de um programa de cinco anos visa o controle da população. De acordo com as informações publicadas pela agência AsiaNews, a cada 100 nascimentos, mais de 75% não puderam chegar à luz porque “crianças não desejadas”. Mas a questão é mais ampla e interessa toda a sociedade em que impera a supremacia dos homens e a conseguinte discriminação das mulheres, muitas vezes vítimas de violência doméstica. A realidade vietnamita, ainda, está marcada pela cultura socialista que trouxe a eliminação da moral e dos valores tradicionais dando espaço ao materialismo imperante. Uma recente pesquisa aponta que 51% dos jovens vietnamitas é a favor do aborto e acha “norma” a convivência pré-matrimonial. Também o aborto entre as menores de idades é considerado um fato lícito: a casa ano num total de 1,4 milhão de abortos, 500 mil interessam jovens menores. Diante de triste realidade, a comunidade católica vietnamita quis aproveitar o “Dia da Mulher”, celebrado no último dia 08 de março, para promover o valor, não negociável, da defesa da vida humana desde sua concepção até à morte natural, para informar corretamente o que é o aborto, explicando que “é um homicídio e um massacre”, e sobre a igualdade entre os sexos. “Deus criou o ser humano homem e mulher, ambos tem igual dignidade e se completam mutuamente”, foi o testemunho de uma catequista de Ho Chi Minh City.
Fonte: Católicos.com.br
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