sexta-feira, 2 de março de 2012

China: Autoridades da Mongólia apertam cerco a católicos ligados ao Vaticano


Vários padres foram presos e estudantes foram expulsos de seminário «clandestino»



A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) revelou hoje que a China tem vindo a “acentuar a pressão” sobre os sacerdotes fiéis ao Vaticano na Diocese de Suiyuan, Mongólia interior.
Segundo a organização católica, especializada na informação sobre perseguição e discriminação contra cristãos, vários padres foram detidos a 30 de janeiro e as autoridades multiplicaram ações que visam obrigar os membros do clero “clandestino”, que se mantém ligado a Roma, procurando assim forçar a sua adesão à pela Associação Patriótica Católica (APC), igreja “oficial” controlada por Pequim.
A agência de notícias ‘Églises d’Asie’ relata que, a 14 de fevereiro, funcionários do departamento chinês dos Assuntos Religiosos, fazendo-se acompanhar por agentes da polícia, fizeram uma investida no local onde funciona o seminário “clandestino” da Diocese de Suiyuan, no norte do país, tendo expulsado todos os estudantes.
Dias mais tarde, a polícia conseguiu localizar o administrador diocesano desta Igreja fiel ao Vaticano, padre Gao Jiangping, mantendo-o retido num local que permanece desconhecido.
Na China existem entre oito a 12 milhões de católicos, segundo o Vaticano, divididos entre os que pertencem à Igreja "oficial" e à "clandestina", fiel a Roma.
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