sábado, 14 de abril de 2012

Afetividade e Sexualidade: vamos percorrer esse caminho?


Somos livres. E como é bom ser livre! Somos jovens e passamos por um momento no qual um dos principais desafios é conviver constantemente com as escolhas. Qual faculdade prestar? Que profissão escolher? Namorar ou não? O que será do meu futuro?… O conhecimento obtido e o caminho escolhido, nessa fase da vida, normalmente é um fator fundamental para nossa formação pessoal e cristã.
São fixadas filosofias de vida de que sociabilizado ao meio é aquele que não só usa roupas de marca e produtos de ultima geração, até porque dentre os problemas esse seria o menor, mais para ser “aceito” na turma deve se consumir bebidas alcoolicas e usar outros tipos de drogas, causando consequentemente ações novamente insanas e inconscientes trazendo resultados não só de gravidez precoce como de inúmeros casos de abortos e doenças.Um desses fatores é o de que alguns jovens ainda se autointerrogam na questão de seguir a Deus ou buscar uma pessoa do sexo oposto para viver um amor verdadeiro. Porém, a grande maioria, infelizmente, não pensa assim e se deixa influenciar pela compulsividade imposta pela grande mídia que transmite, por meio de novelas, revistas e músicas, programação voltadas para o público jovem. Difundem ideias onde o namoro desenfreado é algo normal e tudo se resolve com preservativos e anticoncepcionais, depois os mesmos que induzem isso, se assustam com o grande número de adolescentes grávidas que são notícias nos jornais diários.
Devemos entender o real significado de afetividade para viver o verdadeiro amor deixado por Jesus para que transmitíssemos na terra. “Quem não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4, 7-8). Deus criou o Homem e a mulher não para ficarem distantes, mais para se amarem e viverem uma vida digna e respeitosa um perante o outro. Em uma de suas palestras, Júlio Brebal diz que o amor não é algo que se deve ser como algo descartável.
É necessário acreditar que não somos seres vazios, Deus habita em cada um de nós, somos templo do Espírito Santo. A partir do momento em que descobrimos isso passamos automaticamente a nos autorespeitarmos e respeitar mais as outras pessoas. Aí sim praticaremos nossa afetividade.
Entendendo o significado da afetividade, temos uma sexualidade orientada e condizente com o amor que a torna verdadeiramente humana. O homem entenderá na mulher o significado da conquista e a mulher fará o mesmo. Isso fortifica relacionamentos conjugais que muitas vezes sem esse sentimento terminam por inúmeros motivos totalmente possíveis de serem evitados. A sexualidade deve vir no tempo certo e ser vista como forma deixada por Deus para continuidade da espécie, afinal somos procriadores. O amor é a chave de uma vida jovem no Espírito. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como bronze que soa, ou como címbalo que retine” (I Cor 13,1).

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