Poucos homens e mulheres estão satisfeitos em ser quem
são. Alguma coisa os incomoda, o corpo, a carreira, amores e humores. O corpo
não responde, os amores não correspondem, a carreira não engrena, os amigos são
menos amigos do que poderiam ser, o corpo não é aquele que gostariam de ter, a
família às vezes aborrece e, assim, de imperfeição em imperfeição e de defeito
em defeito, insatisfação após insatisfação, eles reclamam, ou da falta ou do
excesso de alguma coisa. Isto acontece porque eles têm vontade, intelecto,
desejos e sonhos, querem menos ou mais e não acharam a medida justa.
Que chance terão de ser felizes? É pergunta que terão que
fazer a si mesmos. Se apesar de uma ou muitas insatisfações já se consideram
felizes, então meio caminho foi andado. Se por causa de tudo isso não se
consideram felizes, então passaram dos limites. Terão que decidir o que
precisamente querem, ou aceitar que entre o oito e o oitenta há pelo menos
setenta números…
Pe. Zezinho SCJ
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