Quando entrei no grupo de jovens Cristiforme, não pensei que fosse me identificar bastante com as missões. Bem, a minha antiga visão era de que ser missionário, era algo ultrapassado, infelizmente eu não compreendia o verdadeiro sabor que existia por detrás dessa palavra. Mas, bem, o meu primeiro contato com a missão, foi ano passado, quando o nosso grupo foi encarregado de fazer o recenseamento em nossa cidade, e... Nesse dia, ao entrar em uma casa muito simples, me deparei com duas pessoas arrogantes, à primeira vista pareciam chateadas com alguma coisa, talvez fosse com a minha presença, não sabia. Dei boa tarde e fui correspondida, falei que estava ali para fazer umas perguntas e que eu era membro de um grupo de jovens da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Quando terminei de falar, uma sra começou a chorar e o senhor correu para outro cômodo, também em prantos. Fiquei sem saber o que fazer, olhei para a garota que estava me ajudando e também ficamos com um olhar de interrogação. Perguntei se ela queria que a gente se retirasse e se a mesma estava passando bem. Aos poucos foi se acalmando e me falou com uma voz trêmula e rouca: Hoje está fazendo um mês que minha mãe faleceu, e me lembrei muito dela agora, principalmente quando você falou no nome de Nossa Senhora, ela tinha muita fé. Mas, eu infelizmente tenho perdido um pouco. Fui deixando ela desabafar, afinal, bom missionário sabe a hora certa de ouvir e de falar, e eu apesar de está na minha primeira missão, sabia que naquele momento deveria permanecer calada. Quando ela terminou de falar, eu não tinha nem palavras para dizer, apenas silenciei, perguntei se ela queria se confessar com o padre, ela disse que podia ser. Então, enxugou as lágrimas e terminei de fazer a pesquisa.
Antes de começar aquela missão, não sabia que logo na minha segunda casa, iria enfrentar algo tão forte e perseverante. Foi com essas pequenas e grandes coisas, ao mesmo tempo, que fui compreendendo e me apaixonando pela missão. Não sabemos o que iremos encontrar, talvez alegrias, tristezas, pessoas irritadas, algumas chegam a fechar a porta em nossa cara, mas quando terminamos o dia, percebemos o quanto aquilo só serviu para aumentar a nossa fé e o aprendizado quanto missionária.
fico feliz quando vejo jovens em missão, fui de grupo de jovem e hoje permaneço em missão mas em movimentos de adulto. sou discipulo de jesus e missionário de sua igreja, assim como ele pede a todo batizados. parabens e permaneça assim que essa é nossa obrigação, 1cor 09,16.sim moro em natal mas sou de jardim
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