Há
alguns vários anos atrás num programa humorístico de TV havia um personagem
chamado Burraldo que normalmente tinha que ler suas redações em aula. Eram
divertidas na maioria das vezes e eram bem descritivas e simplistas. Por exemplo... o cachorro é um bicho. O
cachorro tem quatro patas. O cachorro tem pelos. ... e sempre com frases
curtíssimas.
Se
tivéssemos que falar sobre o Facebook teríamos que relatar nesse sentido
Burraldo de descrever e ainda escrevendo feicibuque.
Mas
o que se pretende está um passo a frente, ou melhor, um passo dentro do que
anda acontecendo ou pode acontecer no Facebook.
Sem
falar nos exageros, exibicionismos e outros comportamentos indesejáveis mais
para quem se expõe até do que para quem tem que assistir, o Facebook anda
mexendo com um lado mais emocional e/ou espiritual das pessoas.
Também
sem entrar no mérito de que muitas postagens são atribuídas a pessoas que
jamais falaram de determinados assuntos – quantas Clarice Lispector, Arnaldo Jabor
entre outros famosos aparecem citando frases, verdades e conselhos.
No
quesito religioso têm aparecido muitas publicações que têm sido de ajuda para
outros tantos que se conhecem e que, melhor, nem se conhecem.
É
um caso de assumir sua fé e propagar. Mais do que o simplismo de dizer onde
jantou, como passeou, como se divertiu, como se exibiu, está acontecendo a
oportunidade de assumir a sua fé. No que se acredita, no que se quer
compartilhar, no que se quer comentar ou até simplesmente curtir – seja lá o
que isso signifique. Curtir no Facebook é como se fosse uma rubrica, mais do
que curtir porque gostou, aprovou ou desaprovou.
Sabe-se
que a luta contra a ditadura do Egito foi atingida pelas comunicações de
internet então se pode atingir muito mais.
Maria
passa na frente, palavras de Madre Teresa, jovens se preparando para um grande
encontro, defesa da vida, manifestações contra o aborto e tantos outros valores
estão se propagando muito mais do que em meios até então usuais e conhecidos. E
nessa onda toda, as pessoas se pegam unidas por uma fé que vêm cutucada,
curtida, comentada, compartilhada. Sozinho não se perceberia tantas situações,
movimentos, reforços de atitudes para a Fé.
A
religião fala muito mais que isso, sim! Mas essas trocas, esse pensar em Deus,
esse bem estar de se sentir bem e querer que o outro possa sentir o mesmo
dentro de sua crença.
Melhor
ainda que entre tantos e tantos amigos de Facebook sabe-se que há inúmeras
religiões e não religiões, mas poder assumir o que se compartilha. Tem-se
coragem de dizer quero que MARIA passe na minha frente, sou católico sim, e
outras afirmações em que se pode dizer que o Facebook é um meio em que se pode
assumir a sua FÉ para quem quiser ver e para quem desejar mais... que
compartilhe e siga.
Fé
exige responsabilidade. Temos fé e temos de respeitar o que ela significa para
nós mesmos e o que representará para nosso irmão de fé, agora, por incrível que
pareça... no Facebook!
A
FÉ não dança conforme a música para quem ouve, a fé é firme e segura e quando
se conta com um meio de divulgação tão maciço ela é, sobretudo, responsável.
A
ESPERANÇA para compartilhar essa FÉ cutucada, curtida e compartilhada no
Facebook fica para outra reflexão.
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