terça-feira, 29 de maio de 2012

Maria, a nossa intercessora



A Igreja no Brasil celebra, no dia 12 de outubro, a solenidade de Nossa Senhora Aparecida, rainha e padroeira do nosso país. A devoção popular que se iniciou em 1717, quando a imagem foi encontrada no Rio Paraíba, foi crescendo e atingindo todas as regiões brasileiras, tornando-se o maior movimento religioso do país. Depois de peregrinar por diversas casas, a imagem foi levada, em 1745, para uma capela construída no Porto Itaguaçu, marcando o local onde ela foi encontrada; agora o culto já recebe a aprovação oficial da Igreja.

Essa capela mais tarde foi ampliada e transformou-se na primeira basílica. Mas essa igreja ficou pequena, por isso foi necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Em 11 de novembro de 1955, iniciou-se a construção da nova igreja, com capacidade para abrigar 45 mil peregrinos. Em 4 de julho de 1980, embora inacabada, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a CNBB declarou-a oficialmente Santuário Nacional. Por tudo isso, Aparecida é a “capital mariana do Brasil”.

Após esses breves registros históricos, importa fazer uma reflexão sobre a Virgem Aparecida. No dia 12 de outubro, o Brasil celebra Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Ela é a nossa mãe, a nossa intercessora e a nossa mestra na fé, como ensina o evangelho desta solenidade (Jo 2, 1-11), em que é relatado o primeiro milagre de Jesus, em Caná.

O evangelista conta que Jesus foi a uma festa de casamento, juntamente com sua mãe e seus discípulos. Vindo a faltar água, Maria mostra sua face de mãe que se preocupa com a festa dos noivos. E movida por seu espírito intercessor, pede a Jesus que encontre uma solução.

Jesus parece não se importar muito pois afirma: “Mulher, que nos importa a mim e a ti isso? Ainda não chegou a minha hora.” Mas Nossa Senhora tem certeza de que sua intercessão encontrará resposta e diz aos criados: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” É a face de mestra que agora se revela. E Jesus realiza seu primeiro milagre, transformando a água em vinho. Mais que um milagre que salvou a festa, é o sinal da alegria, da esperança e do novo reino que Jesus veio anunciar.

Aos pés da cruz, Jesus entregou Maria como nossa mãe. E assim como intercedeu nas bodas de Caná, ela continua intercedendo por nós junto a seu Filho. E também para nós – como mestra na fé – Maria nos convida a fazermos sempre a vontade de seu Divino Filho. A cada um de nós ela dirige as mesmas palavras: “Fazei tudo o que Ele vos disser.”

Maria é honrada com vários títulos e, no Brasil, é amada como Aparecida. São muitos os títulos mas é a mesma pessoa, Nossa Senhora, a mãe de Jesus e nossa. Recorramos a ela para que interceda por nós junto a seu Filho. E manifestemos nossa devoção e nosso amor por ela com celebrações, atos de piedade, cantos e outras formas. Mas não esqueçamos que a principal devoção é imitar as suas virtudes e responder, com atitudes concretas, a seu insistente convite: “Fazei tudo o que Ele vos disser.”

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/padroeira/12.htm

Um comentário:

  1. A Palavra de Deus
    diz claramente que só existe um Mediador: Jesus
    Cristo (1 Tm 2.5; At 4.12; Jo 10.9; 14.6). E, como
    Maria teria morrido virgem, se as Escrituras, em
    Mateus 13.55, mencionam os outros filhos dela?

    Pelo visto fazem muita coisa, menos ler A Palavra de DEUS.

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