A Igreja no Brasil
celebra, no dia 12 de outubro, a solenidade de Nossa Senhora Aparecida, rainha
e padroeira do nosso país. A devoção popular que se iniciou em 1717, quando a
imagem foi encontrada no Rio Paraíba, foi crescendo e atingindo todas as regiões
brasileiras, tornando-se o maior movimento religioso do país. Depois de
peregrinar por diversas casas, a imagem foi levada, em 1745, para uma capela
construída no Porto Itaguaçu, marcando o local onde ela foi encontrada; agora o
culto já recebe a aprovação oficial da Igreja.
Essa capela mais
tarde foi ampliada e transformou-se na primeira basílica. Mas essa igreja ficou
pequena, por isso foi necessária a construção de outro templo, bem maior, que
pudesse acomodar tantos romeiros. Em 11 de novembro de 1955, iniciou-se a construção
da nova igreja, com capacidade para abrigar 45 mil peregrinos. Em 4 de julho de
1980, embora inacabada, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o
título de Basílica Menor. Em 1984, a CNBB declarou-a oficialmente Santuário
Nacional. Por tudo isso, Aparecida é a “capital mariana do Brasil”.
Após esses breves
registros históricos, importa fazer uma reflexão sobre a Virgem Aparecida. No
dia 12 de outubro, o Brasil celebra Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Ela é
a nossa mãe, a nossa intercessora e a nossa mestra na fé, como ensina o
evangelho desta solenidade (Jo 2, 1-11), em que é relatado o primeiro milagre
de Jesus, em Caná.
O evangelista conta
que Jesus foi a uma festa de casamento, juntamente com sua mãe e seus
discípulos. Vindo a faltar água, Maria mostra sua face de mãe que se preocupa
com a festa dos noivos. E movida por seu espírito intercessor, pede a Jesus que
encontre uma solução.
Jesus parece não se
importar muito pois afirma: “Mulher, que nos importa a mim e a ti isso? Ainda
não chegou a minha hora.” Mas Nossa Senhora tem certeza de que sua intercessão
encontrará resposta e diz aos criados: “Fazei tudo o que Ele vos disser.” É a
face de mestra que agora se revela. E Jesus realiza seu primeiro milagre,
transformando a água em vinho. Mais que um milagre que salvou a festa, é o
sinal da alegria, da esperança e do novo reino que Jesus veio anunciar.
Aos pés da cruz,
Jesus entregou Maria como nossa mãe. E assim como intercedeu nas bodas de Caná,
ela continua intercedendo por nós junto a seu Filho. E também para nós – como
mestra na fé – Maria nos convida a fazermos sempre a vontade de seu Divino
Filho. A cada um de nós ela dirige as mesmas palavras: “Fazei tudo o que Ele
vos disser.”
Maria é honrada com
vários títulos e, no Brasil, é amada como Aparecida. São muitos os títulos mas
é a mesma pessoa, Nossa Senhora, a mãe de Jesus e nossa. Recorramos a ela para
que interceda por nós junto a seu Filho. E manifestemos nossa devoção e nosso
amor por ela com celebrações, atos de piedade, cantos e outras formas. Mas não
esqueçamos que a principal devoção é imitar as suas virtudes e responder, com
atitudes concretas, a seu insistente convite: “Fazei tudo o que Ele vos
disser.”
Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/padroeira/12.htm
A Palavra de Deus
ResponderExcluirdiz claramente que só existe um Mediador: Jesus
Cristo (1 Tm 2.5; At 4.12; Jo 10.9; 14.6). E, como
Maria teria morrido virgem, se as Escrituras, em
Mateus 13.55, mencionam os outros filhos dela?
Pelo visto fazem muita coisa, menos ler A Palavra de DEUS.